segunda-feira

Ainda não foi desta que Coimbra me deixou ir embora

Era suposto começar o meu estágio depois de amanhã, mas ando em burocracias a tentar resolver a cagada (pardon my french) que a excelentíssima professora que me brindou com uma nega (sei bem que a nota dada não corresponde ao que lá tenho) originou. Entre revisões de prova e relatórios para o pedagógico, ando a tentar de tudo. Mesmo que só consiga ir estagiar em Outubro (e, com isso, atrasar a minha vida um ano), não desisto desta guerra. Sou um cão que não larga o osso.
Nos primeiros dias que fui informada desta volta de 180º andei cabisbaixa, deprimida e com vontade de mandar isto tudo à merda. Mas, depois de se bater no fundo, o caminho que resta é a subida.
Assim, comecei a olhar para as coisas positivas (isso ou cortar os pulsos) de me ir desta cidade tardiamente. 
E, se Coimbra quer que eu fique mais uns tempinhos, pode ser que lhe faça a vontade.

terça-feira

15 dias

Para te deixar. De vez.


Só o corpo se vai, minha Coimbra. Que o coração já é teu há muito.

domingo

Ainda não abandonei o blog. Passo por aqui e olho-o de soslaio, sem qualquer vontade de escrever um "ai". 
Tenho a vida (e o meu futuro próximo) em espera porque há pessoas com a maldade pura entranhada nos ossos. E eu tenho lutado, estrebuchado, mostrado os dentes e as garras. Oh se tenho. 
Mas tem dias em que o desânimo toma lugar. Em que as forças se negam a aparecer.
Dias em que só consigo ver o muro à minha frente em vez daquilo que me espera do outro lado.